Dispensa e Monitorização
No momento da dispensa, o farmacêutico é o profissional responsável por avaliar se a medicação prescrita é a adequada ao doente em causa (revisão da terapêutica), partilhando todas as informações necessárias sobre a terapêutica com os doentes e/ou os seus cuidadores para que esta possa ser seguida de forma segura e eficaz1.
Um dos serviços realizados por farmacêuticos é a preparação individualizada da medicação (PIM), que permite prevenir erros de medicação, resultando em ganhos em saúde. Neste serviço, o farmacêutico organiza os comprimidos e/ou cápsulas de administração oral de acordo com o esquema posológico e dosagem prescrita para determinado doente. É indicado o dia e a hora em que cada medicamento deve ser administrado, fornecendo, também, as informações necessárias para fazê-lo corretamente2.
Os farmacêuticos intervêm ainda ativamente na dispensa de medicamentos hospitalares em contexto de proximidade, salvaguardando a qualidade dos medicamentos, a sua correta utilização e respetiva farmacovigilância.3 Um estudo português do presente ano indica que a transferência do local de dispensa destes medicamentos para a farmácia comunitária traduz-se num aumento da adesão à terapêutica e estima-se que os custos por utente reduzam mais de 95% num ano 4.
Atualmente, existem 11 países europeus* em que os farmacêuticos, de forma a promover o acesso e a continuidade terapêutica, especialmente em doentes crónicos, realizam a renovação da terapêutica crónica em farmácia comunitária, evitando assim deslocações até unidades de cuidados de saúde primários5.
Um dos serviços realizados por farmacêuticos é a preparação individualizada da medicação (PIM), que permite prevenir erros de medicação, resultando em ganhos em saúde. Neste serviço, o farmacêutico organiza os comprimidos e/ou cápsulas de administração oral de acordo com o esquema posológico e dosagem prescrita para determinado doente. É indicado o dia e a hora em que cada medicamento deve ser administrado, fornecendo, também, as informações necessárias para fazê-lo corretamente2.
Os farmacêuticos intervêm ainda ativamente na dispensa de medicamentos hospitalares em contexto de proximidade, salvaguardando a qualidade dos medicamentos, a sua correta utilização e respetiva farmacovigilância.3 Um estudo português do presente ano indica que a transferência do local de dispensa destes medicamentos para a farmácia comunitária traduz-se num aumento da adesão à terapêutica e estima-se que os custos por utente reduzam mais de 95% num ano 4.
Atualmente, existem 11 países europeus* em que os farmacêuticos, de forma a promover o acesso e a continuidade terapêutica, especialmente em doentes crónicos, realizam a renovação da terapêutica crónica em farmácia comunitária, evitando assim deslocações até unidades de cuidados de saúde primários5.
*Bulgária, Croácia, França, República Checa, Irlanda, Eslovénia, Espanha, Reino Unido, Suécia, Chipre e Estónia.
" É um papel fundamental do
farmacêutico estar atento a todas as questões do utente. É característico da nossa profissão a explicação detalhada de
todos os passos, seja da toma de medicação oralmente, ao nível do horário e dos efeitos
que podem ocorrer, que são por norma característicos da substância ativa para que,
estejam então, alerta para algum deles, seja também do manuseamento dos
inaladores, por exemplo, porque muitos são os utentes que têm o primeiro contacto com
este tipo de dispositivos através do atendimento na farmácia. É assim fulcral o nosso
papel enquanto profissionais na validação da prescrição, para que seja assegurada a
maior qualidade, eficácia e segurança na medicação e por conseguinte a educação em
saúde e promoção da qualidade de vida dos doentes! Para além deste aspeto, considero
que é bastante relevante a monitorização do utente, sendo esta uma das melhores
oportunidades que temos ao trabalhar em farmácia comunitária, pois a maioria dos
utentes já são rostos nossos conhecidos e, por isso, conseguimos acompanhar a sua
evolução na toma da medicação, se a mesma é efetiva e se estará a ser tomada da forma
correta, prevenindo a exposição do doente aos problemas inerentes à sua utilização
inadequada." Mariana Fonseca Farmacêutica Comunitária | Elvas |
"Em farmácia hospitalar,
existem vários pontos chave para garantir a segurança do doente e onde o
farmacêutico tem um papel fundamental. A verificação e validação da prescrição
médica interna, onde se garante que os medicamentos prescritos estão adequados
ao doente, com dose e posologia corretas para a patologia e condição de saúde
que este apresenta, a preparação de medicação para distribuição diária em dose
unitária, a dispensa de medicamentos em regime de ambulatório, a preparação de
medicamentos manipulados, a supervisão de todos os processos de preparação de
fármacos, garantindo que são cumpridos todas as regras de segurança e
qualidade, são as principais responsabilidades do farmacêutico hospitalar e
onde este pode fazer a diferença na segurança dos doentes que se encontram
internados ou doentes em regime de ambulatório. É por este papel tão direto na
segurança do doente que o farmacêutico é um profissional de saúde fundamental
nas equipas multidisciplinares de um hospital." Carolina Pinhal Farmacêutica Hospitalar | Vila Real |
Fontes
1American Pharmacists Association (APA). Disponível em aqui
2Norma Geral Preparação Individualizada da Medicação (PIM). Disponível em aqui
3The role of pharmacist in pharmacovigilance system. Disponível aqui
4Murteira R., et al. (2022). Real-World Impact of Transferring the Dispensing of Hospital-Only Medicines to Community Pharmacies During the COVID-19 Pandemic. Elsevier. Disponível aqui
5Pharmacy Services in Europe: Evaluating Trends and Value