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Parceiros questionam se Saúde será prioridade nacional

10 Novembro 2017
Parceiros questionam se Saúde será prioridade nacional
A CIP – Confederação Empresarial de Portugal, a Ordem dos Médicos (OM) e a Ordem dos Farmacêuticos (OF) realizaram ontem, em Lisboa, a conferência “A Saúde é uma prioridade para Portugal?”. A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos insistiu no problema do subfinanciamento crónico do setor, lembrando que hoje o País investe menos na Saúde do que o fazia em 2010.

Ana Paula Martins falou sobre o impacto do atual contexto económico e financeiro do País no setor da Saúde, reconhecendo a dificuldade de ação do próprio Ministério da Saúde.

Para a bastonária, "se Portugal está a consolidar a sua economia, se cresce no PIB, mas decresce o investimento num dos seus pilares sociais, é porque a Saúde em Portugal não é uma prioridade”.

"Este ano, se não tivermos uma injeção no orçamento da Saúde, uma transferência extraordinária, a dívida vencida será de mais de 1,2 mil milhões de euros”, lembrou a bastonária.

"Falta tudo isto mas não nos falta ânimo”, disse ainda, ao destacar o esforço dos profissionais de saúde para colmatar lacunas no sistema. "Construímo-lo durante 40 anos.  Fizemo-lo com os portugueses e portuguesas. Com a sua vontade, confiança, com o seu dinheiro. Foi um investimento que nunca colocámos em causa porque tinha retorno”, lembrou.

No entanto, "falta-nos tanto para conseguir viver com a qualidade merecida e necessária a nossa vida depois dos 65 anos […] e, acima de tudo, falta-nos organização, a capacidade de pensar e encontrar soluções conjuntas rápidas e consequentes”.

A conferência reuniu no Centro Cultural de Belém vários outros responsáveis e parceiros de organizações ligadas ao setor da Saúde, entre os quais o secretário de Estado da Saúde, o presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, o bastonário da Ordem dos Médicos e os presidentes da CIP, da Apifarma ou da ANF, entre muitos outros.