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Despesa com medicamentos em rota crescimento

16 Maio 2022
Despesa com medicamentos em rota crescimento
O Infarmed publicou o relatório de monitorização do consumo de medicamentos em meio ambulatório referente ano passado. Os dados agora divulgados revelam um aumento dos encargos com medicamentos tanto para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) como para as famílias, de 5,2% e 4,3% respetivamente. O preço médio por embalagem cresceu 0,7% e está agora nos 13,06 euros. As vendas fora das farmácias diminuíram 2,4% em volume, mas subiram 1,9% em valor, fruto de um aumento 2,9% sobre o índice de preços.

Entre janeiro e dezembro do ano passado, os encargos do SNS e dos utentes com medicamentos aumentaram mais de 100 milhões de euros, com os antidiabéticos – entre os quais o novo fármaco semaglutido – a serem responsáveis por cerca de metade do crescimento da despesa no ano passado.

Em média, cada português gastou 77,62 euros na farmácia, mais 3,15 euros do que no ano anterior, com um custo médio por embalagem estabilizado nos 4,53 euros.

Ao todo, foram dispensadas 167,8 milhões de embalagens de medicamentos, metade das quais correspondentes a medicamentos genéricos.

Entre as classes terapêuticas mais utilizadas estão os antidislipidémicos, que registaram um aumento de utilização de 8,2% (mais 1.127.294 embalagens). Nota ainda para os analgésicos e antipiréticos, com um aumento de 8,7% e para os antidepressores, com crescimento de 7,1%.

O mercado de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) representa 15% em volume e 11% em valor do mercado total de medicamentos, tendo registado uma ligeira descida em volume e aumento em valor durante o último ano.

Atualmente, o Infarmed tem registo de 1.382 locais de venda MNSRM, que têm uma quota de mercado na ordem dos 20%.

Clique para aceder ao Relatório de Monitorização do Consumo de Medicamentos em Ambulatório 2021.

Clique para aceder ao Relatório de Monitorização das Vendas de MNSRM fora das farmácias em 2021.