Notícias
Uma nova orgânica em consolidação
18 Julho 2022O bastonário da OF, Helder Mota Filipe, e o membro da
Direção Nacional da OF, Rui Pinto, visitaram o LM no dia 12 de julho.
Conduzidos pelo diretor, Manuel António Ramalho da Silva, percorreram as instalações e
contactaram com a equipa de farmacêuticos e restantes colaboradores da
instituição, numa visita que passou pela farmácia militar, pelo laboratório de
análises clínicas e biobanco e pelas áreas de produção, armazenamento e
distribuição de medicamentos e dispositivos médicos.
O responsável do LM foi destacando as diferentes
responsabilidades no abastecimento ou na produção de medicamentos, a pedido do
Serviço Nacional de Saúde ou de outras entidades, onde se inclui a isoniazida,
metadona, medicamentos manipulados, órfãos ou antídotos.
Atualmente, o LM conta com 111 elementos, 26 dos quais são farmacêuticos. Manuel António Ramalho da Silva explica que nem todos estes colaboradores são militares. Embora a grande maioria estejam a trabalhar na sede, em Lisboa, vários outros elementos estão distribuídos pelas unidades e farmácias militares espalhadas pelo país.
O bastonário destacou o "papel importantíssimo" que tem
vindo a ser assumido pelo LM na gestão da reserva estratégica de medicamentos e
a flexibilidade para produção de pequenos lotes de medicamentos abandonados
pela indústria farmacêutica, mas que são ainda muito relevantes no tratamento
de algumas doenças.
Helder Mota Filipe realçou que a reserva estratégica de
medicamentos deve poder ser mobilizável a qualquer momento e que o prazo de
validade dos medicamentos que a compõe deve ser monitorizado e controlado. "A
gestão desta reserva deve contemplar uma renovação permanente de produtos para
que nunca cheguem ao final do prazo de validade, exceto, naturalmente, os
medicamentos e produtos que não têm rotação", considera o bastonário.
Para este efeito, recorda o bastonário, há uma enorme disponibilidade e recetividade dos organismos da sociedade civil para apoiar a gestão desta reserva, designadamente ao nível da distribuição farmacêutica.
Para o bastonário, a reserva estratégica é "tão mais urgente pela situação que vivemos atualmente e outras de natureza imprevisível, que podem criar dificuldades de abastecimento".
Helder Mota Filipe referiu-se ainda aos trabalhos desenvolvidos pelo recém-constituído Núcleo de Farmácia Militar da OF, sublinhando a relevância e utilidade para toda a classe farmacêutica não militar. "Os farmacêuticos militares podem ajudar e impulsionar o envolvimento e participação de colegas das restantes áreas profissionais na capacidade de resposta e prontidão do país", disse o bastonário, referindo-se à transmissão de conhecimentos aos mais jovens que estrão dispostos a ajudar em situações de catástrofe e/ou humanitárias.