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Compreendi
Exposição Farmacêutica
"Amanhã" (2022)

Composição de flores preservadas com texto original.
50x50cm.
Ana Ribeiro
Farmacêutica/Gestão de Associados (ANF)

Sempre me conheci a criar. Comecei por rabiscar nos cantos dos cadernos da escola, depois os traços começaram a tomar cada vez mais o espaço das páginas. Tenho passado pelo desenho, pela pintura, pelas palavras, pelas flores. Não sei de onde vem esta veia nem para onde me levará. A Arte tem sempre as suas janelas abertas para quem quiser espreitar nelas um caminho para o seu resgate. Talvez seja este o elo de ligação à profissão farmacêutica: a disponibilidade, a entrega e a cura.

"Cumplicidade" (2020)

Papel de arroz, aguarela e verniz.
148x48cm.

Ana Rita Ribeiro Machado (homenagem)
Farmacêutica Comunitária

A relação com as Artes sempre foi uma força motriz na sua vida, desde jovem que se dedica a explorar a sua veia artística. Complementa a sua formação científica e permite expressar o que os seus sentimentos e o mundo que a rodeia. 
"My Way" (1968)

 Interpretação musical do tema de Frank Sinatra
Ângelo Luís
Farmacêutico comunitário

A minha ligação com a música já vem desde novo e sempre quis que esta arte fizesse parte da minha vida. Para mim é um orgulho ser farmacêutico e músico pois vejo semelhanças nas duas profissões sobretudo a de poder mudar a vida das pessoas.
 "Charolinha" (2022)

Aguarela sobre papel 200 grs.
29x39cm

Aura Vaz Abreu
Farmacêutica Comunitária

A paixão pelas artes remonta à minha infância, onde uma das minhas principais diversões era a observação de livros de pintura, tentando inclusivamente reproduzir obras de artistas como Van Gogh, Paul Gauguin e Vassily Kandinsky. O gosto pelo desenho e pintura foi crescendo, mas progressivamente foi substituído pela dedicação aos estudos em Ciências Farmacêuticas, seguido da prática profissional. A paixão adormecida encontrou o seu reacordar pouco antes do nascimento da minha filha, tendo arriscado na pintura a aguarela, técnica à qual fiquei rendida. Tenho 
dedicado os últimos anos ao seu estudo, descoberta e desenvolvimento. As minhas mais recentes obras retratam, na sua maioria, paisagens da minha cidade de residência (Tomar), bem como de diversos pontos do país, em mote de desafio e numa perspectiva de melhoria contínua incessante e insaciável.
"What a Difference a Day Makes" (2019-2021)

Impressão digital com tintas pigmentadas sobre papel baritado.
60x39cm.
 
Cláudia Florêncio
Farmacêutica de Assuntos Regulamentares

A paixão pela fotografia surgiu na adolescência. Após ter começado a trabalhar fiz um curso de Fotografia Profissional. Uso a linguagem fotográfica para através de imagens alertar as pessoas sobre questões sociais, ambientais, de saúde, etc uma vez que é uma linguagem mais simples e directa do que a científica chegando assim mais facilmente a pessoas com diversos graus de educação e nacionalidades.
"I feel torn between the desire to create and the desire to destroy" (2021)
"O canto do cisne" (2021)

Grafite. 35x50cm.
Grafite, caneta e carvão. 40x50cm.
Elsa Anes
Professora Universitária

A minha veia artística, surgiu desde pequena quando 
tentava retratar o rosto e as gentes que achava interessantes. Tirei o curso de Ciências Farmacêuticas em 1988 pela FFUL e continuei lá até hoje. A veia artística tem sido relevante para as aulas e a publicação científica.
"Flor de campo na luz"
"Azeite Fotografia"


Impressão sobre algodão.
20x30cm.

Estela Figueiredo
Farmacêutica de Indústria

Sempre gostei de fotografia, especialmente de fotografia de rua e de natureza, em que há uma procura pela imagem humana e da matéria-prima. Com o gosto da actividade artistica, comecei a envolver-me em trabalhos com municipios, com a oportunidade de expor.
"Perfection vient de la répétition" (2017)

Vídeo loop. 03:30 min.
Henrique Tavares Ferreira
Indústria Farmacêutica

Em 1996 inicia a licenciatura em Ciências Farmacêuticas depois de ter estado 2 anos no Curso de Artes Plásticas - Escultura na Faculdade de Belas Artes da mesma Universidade. Não consigo precisar ao certo quando senti um apelo pelo conhecimento artístico mais aprofundado, assim como não o consigo fazer em relação às ciências. Cá estão e ficarão para sempre.
Em 2017 decidi voltar às Belas Artes e hoje sei que o caminho tinha que ser este para desenhar um futuro que não quero definir mas quero muito explorar.
"Seria?" (2022)


O tempo que eu tenho agora, estou a escolher dá-lo a ti.
Joana Aires Gomes
Indústria Farmacêutica

A escrita, que está presente desde a minha infância, 
além de terapêutica para mim, cumpre também a missão de ajudar o outro, na reflexão sobre temas e tomada de consciência sobre os mesmos.
 "Anatomia do Quotidiano" (2022)

O mar que nos separa

Sempre vivi assim, entre chegadas e partidas com um mar a separar vidas...
Este mar que traz e que se abre à alegria com o seu azul-safira, agrega todos os pedaços para que os dias se façam inteiros.
Este mar feito caminho para o futuro é onde se semeiam todas as cores do mundo.
Mas quando se vira do avesso é cinzento de despedida, feito de marés carregadas de silêncio e melancolia.
Agora é a noite que carrega o dia, mas a ausência que habita em mim está aconchegada e já assimilada, até ao dia em que as palavras roubadas ao tempo irão irromper por auroras carregadas de luz.
E vou apagar o fogo que queima o tempo...

Editora: Letras Lavadas
Manuela Resendes
Farmacêutica Hospitalar

Para além de ser farmacêutica, considero-me como 
uma pessoa altruísta, que gosta de ajudar os outros a olhar para lá do horizonte e de partilhar o gosto pela vida.
Criei o 
blogue saudeacores.com, com o objetivo de transmitir informação sobre bem-estar, sociedade e saúde, e dos meus 
textos nasceu este livro, que pretende aplacar temores, reduzir o ruído quando só queremos silêncio, e mostrar planícies quando apenas vemos montanhas pela frente. Pretendo que o leitor possa sentir que vale a pena avançar.
"Texturas"


Fotografia digital. 30x21cm.
Marcos Alves Texeira
Farmacêutico

A relação da fotografia surge por laços do tempo e do espaço, tendo ambas acabado por se desenvolver na cidade do Porto, nos tempos de estudante .
"Caracal" (2022)

Acrílico sobre tela. 50x40cm.
Neide Dulce Pombo Aparício
Farmacêutica Comunitária

Não consigo precisar mas sei que de criança, lembro-me desde sempre ouvir dizer "tens imenso jeito para desenhar " e a verdade é que em criança uma das prendas 
de natal que mais gostei foi um cavalete de pintura, tintas, pinceis e uma tela. Cavalete que ainda uso. Relação com Ciências Farmacêuticas na realidade penso que nenhuma, é mesmo um escape.
"Borboletas" (2021-22)

Aguarelas. 21x14cm. 30x21cm.
Patrícia Cruz
Farmacêutica de Assuntos Regulamentares

Num mundo profissional cheio de desafios, a arte é para mim um refúgio que me permite continuar a enfrentar a vida profissional de uma forma mais eficiente e feliz.
"Onde será?" (2022)

Acrílico sobre tela. 100x80cm.
Pedro Pires
Farmacêutico

Natural de Almada, frequentei o Colégio Militar, onde fui aluno do Escultor José João Brito, que me despertou para a Arte. Posteriormente, dei continuidade à minha evolução artística na partilha e admiração pela obra da pintora Teresa Mendonça. A pintura aparece como um equilíbrio necessário à minha atividade profissional.
"Lá Fora" (2022)

CD de música com oito faixas
Rita Borba
Marketing Farmacêutico

Estudei música entre os 5 e os 14 anos de idade e sempre senti esta necessidade criativa e de expressão que não encontrei no curso de Ciências Farmacêuticas. 
[Sem título] (2009)

Fotografias impressas em janto de tinta sobre papel Matte 192grs. 20x30cm
Rui Maurício Pinheiro
Farmacêutico

Em diferentes perspetivas da sua expressão, a Arte é presença que me acompanha num registo diário desde sempre. As Ciências Farmacêuticas, também nas suas múltiplas dimensões, partilha com a primeira as etapas de descoberta, criação, conclusão, comunicação e interação com outros. A Fotografia é a minha forma de expressão para alimentar essa presença e aliar as dimensões artísticas e científicas.
 "Handbook da Maternidade" (2021)

Acontece a ideia,
Vaga,
Sensação ainda.
Num dia qualquer.
Acontece o olhar
Pelo redor,
Pela vida que passa
Sem pegada.
E a vontade
Acontece e cresce,
Cresce,
E toma formas,
E ganha sentidos,
E transforma-se
Em necessidade absoluta.
Da tua existência.
Aconteces tu, Filho,
Muito antes
De aconteceres

Editora Epopeia
Sara Alfenim
Farmacêutica de Indústria

O interesse pela escrita vem desde a adolescência. Sempre a considerei como uma ocupação de tempos livres que me dava uma particular satisfação. Escrever poesia tornou-se a minha zona de liberdade. A relação que tem com as Ciências Farmacêuticas prende-se com a paixão com que me dedico a ambas e a forma como se integraram na pessoa que sou: uma poetisa farmacêutica ou uma farmacêutica 
poetisa?
"Mora-me"

Vem para a minha casa.
Instala-te.
Põe-te confortável.
Usa as gavetas do meu coração para guardares o que quiseres. 
Os aconchegos que tens para mim. Dobra-os com cuidado.
Se tiveres muitos abraços, podes pendurá-los neste canto da minha alma onde, também eu, penduro os que tenho para ti.
Podes fazer do meu colo a tua cama e dos meus olhos que te olham a tua luz de cabeceira.
Calça a ternura que pus junto ao móvel dos beijos e desliza até mim.
Instala-te.
Põe-te confortável.
E não saias mais.
Sofia Abrunhosa
Farmacêutica Hospitalar

Descobri, na escola, que as letras faziam palavras. Mais tarde, pela adolescência, descobri nalguns livros, que estas podiam dizer coisas. E, um pouco mais adulta, 
descobri, noutros livros, que, postas na ordem certa, até podem fazer magia. E tento, todos os dias, ser mágica
"O Mural" (2022)

Rui de dezanove anos e Teresa de dezassete anos conheceram-se de forma improvável em 1992. Ela era a menina rica que frequentava o melhor colégio da cidade e ele o rapaz que trabalhava na empresa de construção contratada para pintar as suas paredes. Vindos de universos opostos, a atração entre os dois falou mais alto.
As tardes passadas em longas conversas, sem o imediatismo típico dos dias de hoje, resultaram na descoberta de um primeiro amor avassalador, capaz de deixar marcas profundas mesmo passadas mais de duas décadas. A determinada altura Rui é confrontado com a angústia de uma ausência sem qualquer justificação e Teresa guarda a dor de uma promessa inquebrável que tem de ser mantida em prol de um bem maior. A única forma de exorcizar o sentimento é encontrada através da arte, imortalizando a intemporalidade de um amor absoluto.
"O Mural” leva-nos através de uma viagem no tempo, aos primórdios de uma década que marcou toda uma geração. As novas correntes musicais, a evolução tecnológica, os encontros e desencontros de uma história que retrata o amor em várias gerações até aos tempos atuais e lhes dá forma sem amenizar o processo, nem sempre fácil, de crescimento pessoal.
"- Muito gostas tu deste banco…
Gosto da vista! Teresa olhou e viu uma parede branca com hera à volta e por instantes achou que ele estava a brincar.
O quê? Uma parede? Não! Uma tela gigante! Podes imaginar o que quiseres... ter a liberdade de ver para lá do nada."

Susana Martins e Raúl Cunha
Susana Paula Cardoso Martins
Farmacêutica

Não consigo definir de onde vem a "veia artística", sinto que o gosto pela leitura alimenta o bichinho da escrita desde muito cedo. Curiosamente, ao apresentar um relatório de estágio de Farmácia Hospitalar, a orientadora parabenizou-me pela forma como estava escrito e disse-me que eu devia escrever nem que fossem livros infantis. As palavras ficaram a fazer eco e o meu primeiro trabalho foi precisamente um livro infantil, fruto da semente que plantaram naquele dia ao lerem aquele relatório.
"Humores da Farmácia" (2022)

Uma mulher avança pela avenida até à zona onde cintila uma grande cruz verde. Entra na Superfarmácia e pressiona o botão de atendimento personalizado. Em segundos, uma plataforma magnética posiciona-se para a levar até um balcão onde um Autómato Farmacêutico com elevado grau de empatia a aguarda:
– Como é que podemos ajudar?
– Estou bem, muito obrigada. Olhe, se faz favor.
– Sim, diga.
– Tenho uma dor.
O Farmacêutico pede-lhe para descrever a dor.
– É uma dor que não passa.
– Mas onde é que fica essa dor?
A mulher aponta para a cabeça, depois para a garganta, para o peito, para as costas e finalmente para o baixo-ventre:
– Só quero alguma coisa que acabe com estas dores.
– Afinal são várias dores.
– E estão a aumentar.
O Farmacêutico começa a bater com os dedos no teclado com uma grande rapidez enquanto explica:
– Sabe como é, os medicamentos dizem ao corpo para se comportar de determinada maneira. No fundo os medicamentos também são educativos, tiram-nos as dores e as manias.

Instalação (som e imagem) sobre textos de diversos autores 
Tiago Manuel Ribeiro Patrício
Farmacêutico Comunitário

Diria que é todo um sistema circulatório de ideias, 
modos de olhar e de descrever. Na criação literária como na farmácia, tento ser um servidor, aprender a ouvir, reconhecer 
as nossas dificuldades e as dos outros, corresponder aos desafios, oferecer conforto, encontrar soluções. Escrever 
poemas como forma de resolver problemas.

João Emílio Cardoso
Farmacêutico Hospitalar
Desde sempre me interessei pela leitura, e daí cheguei às artes performativas, que sempre mantive como complemento à minha actividade profissional, como modo de fruição, expressão e participação cidadã. 
"História de Amor em Tempos de Guerra"

Texto e encenação: André Campaniço
Interpretação: André Campaniço, Beatriz Nogueira, Bruno Carvalho, Carolina 
Coelho, Fátima Gomes, Gabriel Branco, Inês Reis, Jéssica Bronze, João Magina, Jorge Honda, Maria de Sousa, Pedro Farinha, Pedro Matos, Rita Ramos
Grupo de Teatro "Tubo de Ensaios"
Vários farmacêuticos

O Tubo de Ensaios é um grupo de amigos que fazem teatro. Um grupo de atores com origem na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Um grupo de farmacêuticos que escrevem e encenam as suas peças. Podíamos escrever muitas linhas sobre o seu talento e entusiasmo mas convidamo-vos apenas a assistir ao próximo espetáculo e a ver como é fascinante ligar o mundo das Ciências às Artes